domingo, outubro 30, 2005

Juan Miró e a sua filha Dolores ( Balthus,1937-38)

Ao encontro da estrêla do Oriente interrrompto temporariamente esta actividade bloguística que me dicen estar en general en queda de calidad.
Lo creyo y lo sinto, pero no puedo dar mas...
Mujimbo, na Ocidental Praia Lusitana corre célere entre Aveiro e Lisboa antecipando um TGV que urge fazer parar em Alfarelos para a maltosa da Figueira tamém usufruir.
Um modelo top-secret de heli ser-lhe há entregue, se possível amanhã em Lisboa, para transportar para a Germânia, a acertar frequências e contrôlos.
Cirrus em demanda de Terras de Petrus do Sul e de Lafões, abandona o Arbusto Americano ao Deus dará...Não há verguenza.
Yo me quedo tranquillo observador do descalabro desta pobre Pátria de quem agora o funesto e alegre poetrasto candidato se recuerda com a mão no peito e a traída bandeira desfraldada, como regressado impoluto e clean duma história que gostaria esquecida de traição e deserção.
O nédio espenhizador londrino de bandeiras ( como os bons espíritos se encontram...) gira na órbita da demência senil procurando manter os desígnios de uma vaidade que lhe foi permitida pelo relaxamanto dos contemporâneos e sequazes quadrilheiros.
O hirto escalador de coqueiros vê a tarefa facilitada. Sem desígnio nacional que não sejam os teoremas matemáticos e económicos que lhe encasquinlharam na cabeça em York, será talvez o mal menor.
Que fazem entretanto aqueles que representam e se lembram de uma Pátria com oitocentos anos de existência, com História pejada de feitos gloriosos e honrosos? Niente!
Apagada e vil tristeza se abate mais uma vez sobre a Praia Ocidental, com a maré sempre a baixar.
Subirá a maré jamais?
O Luis Vaz de Camões escreveu os Lusíadas? Ou terá sido antes o Quevedo?
O Vasco da Gama existiu? Ou será um mito pré- colombiano?
Afonso de Albuquerque era empregado de una bodega madrillena?
O povo já nem se interroga porque lhe apagaram da memória, à boa maneira estalinista e soviética, os genes do orgulho de ser português.
Muitos de nós somos cô-responsáveis por este estado de coisas. Mais altas figuras terão de responder, se houver futuro, por estas e outras questões...
Ad Astra.

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