sexta-feira, junho 29, 2007

Bull Ota

Eu sou uma Retriver!!!Tenho pedrigee ancestral e acho inadimissível a associação abusiva que fazem do meu nome, que orgulhosamente transporto já há dez anos, a um futuro aeroporto que irá servir (mal, segundo o meu dono...) os portugueses e os animais de estimação que os acompanham.
Não estou disposta a embarcar e muito menos a aterrar num aeroporto com ventos cruzados permanentes, com duas pistas paralelas que não permitem o levantar e aterrar simultâneo de aeronaves e que vai desviar para interesses inconfessáveis uma maquia de impostos que o meu dono destina à minha ração importada da CEE.
Vou recolher assinaturas cá na terra e arredores protestando contra essa aberração socrática. Já tenho na petição a impressão digital do "Bife of St. Martin", da "Saloia", do "Marujo" e de vários outro representantes caninos. A campanha para recolha de assinaturas entre os gatos da região está em marcha capitaneada pelo "Cigano" com assinalável êxito.
Gatos e Cães deste País unamo-nos na defesa dos nossos interesse e das gerações futuras que se seguirão!A petição a entregar na Assembleia da Républica dos Animais está em marcha! Assina e divulga mesmo entre os teus inimigos de estimação!
Bolota (Ad Astra).

quarta-feira, junho 27, 2007

Ota não foi?

Não creio que a foto se reporte ao futuro aeroporto de Sintra construir segundo o edil da terra, entre o Cacém e Nafarros. A ideia do cavalheiro é, de facto, de tal modo absurda (a tal Portela+2) que se calha ainda é adoptada como boa.
Ainda que a densidade do tráfego aéreo não venha a aumentar nos moldes agora estimados a manutenção da Portela acarreta um risco estatístico de acidente grave que aumentará com o passar dos tempos e com o uso do aeroporto. A catástofre se acontecer, e queira Deus que não, teria consequências inimagináveis e só por inconsciência é que se mantém de pé a hipótese de manter esse aeroporto a funcionar.
Lá para Dezembro, depois dos europeus das reuniões se terem ido embora, o nosso insigne PM Engenheiro, baralha, volta a dar e qual é a carta que ele tira? Ota, pois claro! Aver vamos como dizia o cego.
Ad Astra.

quarta-feira, junho 20, 2007

Ota Né?

Até parecia mal ninguém opinar sobre o NAL ( é assim que se deve dizer quando nos referimos ao Novo Aeroporto de Lisboa. È chique!) Com Mujimbo afastado definitivamente destas lides com Cirrus navegando nos mares açoreanos com base também aérea na Terceira , resta este latrínico para dizer qualquer coisa sobre tão esgotado tema. Lá vai:
O aeroporto da Portela sempre constituiu um sério risco para as aeronaves que dele se servem e para as populações limítrofes das áreas urbanas em que se encontra inserido.Todos sabemos que a maior percentagem de acidentes de aviação ocorre nas fase de descolagem e aterragem nos primeiros ou últimos minutos de manobra. Imaginar um Boinng 777 ou outro parecido a cair sobre Lisboa atestado de fuel nem é bom de imaginar quanto às consequências trágicas que acarretaria. Tem ,por isso de ser considerado ponto assente a deslocação do NAL para fora da malha urbana da cidade como acontece em todos os países civilizados.Todas as soluções que consideram a manutenção da Portela devem ser pura e simplesmente banidas do léxico.
Quanto à Ota é surpreendente o empenhamento de gentes e instituições nessa localização não só pelo custo assombroso das obras como pelas precárias condições de operacionalidade e impossibilidade de expansão futura se esta for necessária.
Restam outras soluções não sei das quais a mais adequada mas aparentemente a de Alcochete será a mais barata e sem limites de operacionalidade e de expansão.
Claro que há lobies poderosos metidos na questão. O mais rídiculo de todos e que hoje veio a lume nos jornais é da Associação Industrial Portuense que vai mandar fazer também um estudo de viabilidade do NAL. A arrogância e desplante dos tripeiros é ilimitada. Desse estudo estou certo que vai sair a conclusão de que a melhor localização do NAL é no Aeroporto Sá Carneiro, ali para os lados da Maia, bem pertinho da torrezita dos Cérigos!
Vamos apostar?
Ad Astra.

domingo, junho 10, 2007

Do 28 do cinco ao 10 do 06

Um apagão informático tem-me impedido de aparecer com grande gáudio dos leitores atentos.
Junto-me aos lamentos do kamarada Cirrus mas não de modo tão depressivo. Que regresse depressa e bem às lides é o meu desejo.
A foto do general Gomes da Costa Herói de África e do Estado Novo serve de parco lenitivo aos ferrenhos saudosistas de um Portugal que já não há. O caricato dez de Junho de hoje com a condecoração entre outros do inefável Mira Amaral é ultrajante à memória de muitos que pela Pátria deram entre outras coisas menores a própria vida.
O PR que temos aparecu ontem na TV a ler estrofes iniciais de "Os Lusíadas", creio que com o intuito de animar a malta... Não foi capaz ...Trocou letras e palavras num ignomioso show de ignorância, adequado à iletricia que os actuais proceres da educação inculcam nas escolas.
Que falta cá fazes Gomes da Costa mais os teus camaradas de África...

quinta-feira, junho 07, 2007

28 de Maio - 10 de Junho...




Nos tempos que correm, pouco ou nada podemos dizer sobre os autenticos valores que devem orientar esta pobre sociedade humana, sob pena de anátema!

A permissividade, a falta de respeito, a total ausência de moral a que, diáriamente, somos submetidos indicam claramente o sinistro desígnio dos que, em nome da liberdade de expressão, procuram reduzir esta nossa sociedade ao nível mais infamante de toda a história.

Nunca houve exemplo de devassidão humana tão completa como a que testemunhamos nos nossos dias. O próprio reconhecimento, pelas ditas "autoridades", da sua impotência em inverter a tendência auto-destruidora desta nossa sociedade, é a confirmação indiscutível de que somos vítimas da nossa própria cobardia em fazer face aos diários ataques contra a nossa integridade moral.

Já houve, num passado nem tão remoto como isso, homens com coragem que preferiram a morte honrosa à ignomínia da sujeição.

As datas indicadas no título deste miserando blog constituem marcos importantes da história portuguesa e europeia do século XX, que deveriam servir de exemplo a seguir pelas pobres gerações vindouras que, tão abjectamente, foram atraiçoadas.

Esta será a minha última contribuição durante o futuro próximo. Necessito de tempo para reflectir. Adeus, e até o meu regresso!

Per l'onore!
A Noi!
Perseverança!