Aborto Provocados e Abortos Naturais

Nesta altura, em que toda a gente fala deste tema, o aborto, , vem-me sempre à memória o fácies deste cavalheiro que se apresenta ao público como Bispo de Viseu. Presume-se que pertence à Igreja Católica Apostòlica Romana e que foi seleccionado e escolhido cuidadosamente como era costume.
Puro engano! O cavalheiro em entrevista á TV diz que votaria "Sim" se a pergunta se referisse apenas à despenalização da mulher...
Admite portanto que o problema fulcral que está em causa, a eliminação de uma vida, é secundário em relação a uma eventual pena de prisão para uma mulher que abortou facto que aliás se não verifica em Portugal desde há vários anos a esta parte.É aberrante ver um Bispo defender tal teoria menosprezando aquilo que a Igreja defende e sempre defendeu de que a "Vida é um Dom Divino pelo que nehum homem pode atentar contra ela".È lamentável que um Príncipe da Igreja que antecipa por direito o seu nome com o Dom episcopal , caia no facilitismo sectário e popularucho que contraria os ensinamentos da Instituição a que pertence e cujos princípios jurou defender e ensinar ao seu rebanho.É triste que um dignatário com a sua posição se permita dizer coisas que confundem o Povo de Deus que se presume propôs pastorear quando assumiu as altas funções que desempenha.
É incompreensível que o portador do anel de Pedro não entenda que a sua proposição abre caminho a todas as aberrações e crimes cometidos e a cometer contra a vida humana, não sendo preciso lembrar as campanhas actuais a favor da eutanásia a que se seguirão a eliminação física dos deficientes, dos idosos e de outros seres humanos incomodativos do hedonismo materialista actual.
Por isso não sei como classificar o Prelado dentro das categorias defenidas por Lineu. Se no grupo dos "abortos provocados" se no grupo dos "abortos naturais". Alguém me ajuda?
Ad Astra.