domingo, outubro 30, 2005

Juan Miró e a sua filha Dolores ( Balthus,1937-38)

Ao encontro da estrêla do Oriente interrrompto temporariamente esta actividade bloguística que me dicen estar en general en queda de calidad.
Lo creyo y lo sinto, pero no puedo dar mas...
Mujimbo, na Ocidental Praia Lusitana corre célere entre Aveiro e Lisboa antecipando um TGV que urge fazer parar em Alfarelos para a maltosa da Figueira tamém usufruir.
Um modelo top-secret de heli ser-lhe há entregue, se possível amanhã em Lisboa, para transportar para a Germânia, a acertar frequências e contrôlos.
Cirrus em demanda de Terras de Petrus do Sul e de Lafões, abandona o Arbusto Americano ao Deus dará...Não há verguenza.
Yo me quedo tranquillo observador do descalabro desta pobre Pátria de quem agora o funesto e alegre poetrasto candidato se recuerda com a mão no peito e a traída bandeira desfraldada, como regressado impoluto e clean duma história que gostaria esquecida de traição e deserção.
O nédio espenhizador londrino de bandeiras ( como os bons espíritos se encontram...) gira na órbita da demência senil procurando manter os desígnios de uma vaidade que lhe foi permitida pelo relaxamanto dos contemporâneos e sequazes quadrilheiros.
O hirto escalador de coqueiros vê a tarefa facilitada. Sem desígnio nacional que não sejam os teoremas matemáticos e económicos que lhe encasquinlharam na cabeça em York, será talvez o mal menor.
Que fazem entretanto aqueles que representam e se lembram de uma Pátria com oitocentos anos de existência, com História pejada de feitos gloriosos e honrosos? Niente!
Apagada e vil tristeza se abate mais uma vez sobre a Praia Ocidental, com a maré sempre a baixar.
Subirá a maré jamais?
O Luis Vaz de Camões escreveu os Lusíadas? Ou terá sido antes o Quevedo?
O Vasco da Gama existiu? Ou será um mito pré- colombiano?
Afonso de Albuquerque era empregado de una bodega madrillena?
O povo já nem se interroga porque lhe apagaram da memória, à boa maneira estalinista e soviética, os genes do orgulho de ser português.
Muitos de nós somos cô-responsáveis por este estado de coisas. Mais altas figuras terão de responder, se houver futuro, por estas e outras questões...
Ad Astra.

quarta-feira, outubro 26, 2005

O batoteiro...


Este quadro do amável Balthus,s lembra e terá sido inspirado num outro mais antigo, do George La Tour (Batoteiro com Ás de Paus).
Claro que ambos me lembram várias personagens da actualidade, algumas delas da actualidade passada, como o remissivo e impoluto Soares.
Outras mais actuais mas também elas viciadas no hábito da mentira e da trapaça nem vale a pena designá-las, pois que conheçemos muitas delas.
Tudo isto para chamar a atenção para um artigo do jornal "Público" de ontem dis 25 de Outubro da autoria do Medina Carreira (pg 31, salvo erro) em que esse fiscalista e ex-ministro das Finanças traça na real dimensão a catrastófica realidade da economia portuguesa comparando entre outras variáveias as evoluções multiparamétricas com outros países da CEE ao longo de alguns anos. É um cenário verdadeiramente aterrador para o futuro, o qual se vem desenhando há mais de dez anos debaixo da incúria e do encapotamento do imediatismo politiqueiro dos (i)responsáveis que tem gerido o pobre país.
Se puderem leiam...È um trabalho para memória futura... se houver futuro.
Batoteiros é o mínimo que se pode chamar a essa corja que talvez agora tenha conseguido, de facto, levar ao fundo Portugal.
Ad Astra.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Solidario

Solitario, e solidario com o Mujimbo, refugio-me na lembranca (estou sem acentos e letras portugueas...) da linda Ngola e di Cabo Verde... Poetico e "au point" como sempre, o nobre comparsa teve o dom de me transportar de novo aqueles maravilhosos anos que compartilhamos na velha Luanda, com idas ao Bengo, e ao Cuanza... Os imbondeiros majestosos, as casuarinas na orla maritima, as belezas, naturais e nao so...
Deus meu, so de pensar nisso faz com que a realidade burocratica nada valha, e seja relegada para o caixote de lixo do nosso quotidiano. Para os (nenhuns) que se interessaram pelo meu relato buro-cratico da outra semana, quero apenas esclarecer que AINDA nao consegui entregar a documentacao das meninas angolanas porque, no passado sabado, os escritorios da SEF estavam a ser remodelados (durante as horas de servico....). Nao importa: para a semana sera (talvez...).

O musas, levem-me para as praias desertas para alem da Cidade Velha ou para a barra do Cuanza ou para Ambriz... Quero ver o por do sol sobre aquele Atlantico pacifico, com as ondas a beijar os meus pes, e a brisa a embalar os meus velhos ossos, murmurando doces palavras de enleio...

Nada mais conta.

Ate breve,

A NOI,
CIRRUS

domingo, outubro 23, 2005

Sodadi di terra vermelha

Desinspirado, como se por aviática gripe apanhado, este Mujimbo já Mujimbo não é. Por onde anda a sua mujimbática sombra, nem ao inimigo confesso. Resta-me saudar os kotas colegas e avilos, e enviar uma nota d'esperança: voltarei, deuses ajudem, e a Kianda Kià Anazanga a quem tenho reforçado as oferendas,ela vaimi ájudár! Depois vou na Mutamba, apanho um machibombo qualquer e na linha da Terra Nova só páro lá no musseque! E di mádrugáda com catembe e caporroto, vou no meu sonho lindo e chego lá no Mussulo! Aí com duas ekas fresquinhas, me deixo desembalar nas águas entre as casuarinas da praia. Ehué!E escuto na sombra daquele vento magrinho, as ondas da felicidade. Nzambi criou Angola!
Então recriarei meu espírito de imbanda e fumarei meu kixibu da paz.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Horse Aumento...

O epigráfico nome, era o de um cavalo, como já comprenderam...
Não fica mal a ninguém dizer que não entende.
Em Portugal, uma Nação que para mim ainda existe até à exaustão, o fim não está ainda consumado...Pouco faltará, bien sure...
Na gravura, a primeira mulher do Count Balthus que mais tarde, como todos sabem, se ajuntou com uma japoneza que inda é viva e que usa o nombre de Countess...!!!Yes!!!
Os Samurais que ela não saberá quem são, não se importam, por já estarem todos para o além, acompanhando a visita do PM Japónico ao monumento aos mortos da Guerra 39-45.
Na Suissa entre Alpes alegres, a Countess, digere alegre e tranquila as obras restantes do Artista ,vendidas a conta gotas, para as contas do gás e do saneamento.
Poético ? On dira...
O volume dos Mgb enviados pelo Mujimbo impede-me de responder, pois o meu PC não possui capacidade eficaz de resposta ao exagerado fluxo de tráfego do Europeu!!!
Nem consigo dizer-lhe que o Heli não voa...My guilty... I agree...
Começo um WE! Yes!
Ontem na FFoz até á uma de la matina con "Carmen", claro do bísaro Bizet. O Mallarmé quedou-se no Bar, encostado a uma bengala de uma senhora loura, oxigenada, de 83 anos, dizendo en français: "Je ne peu pas plus...".
E o pano cerrou e eu vim para SM Arbícola com chuva miudinha.
Era a noute...
Me quedo con la maxima consideraccion por ustedes,
Paco ( non Rabanne.. )

terça-feira, outubro 18, 2005

À venda em Barcelona circa 600...(a litografia!!!)

Regresso ao universo blogosfèrico sem grande elan...Passei uma má hora, hoje de tarde no meu Dentista e o suor que me escorria então pelas costa ainda tinge de molhado o meu pull-over de lã, depois de atravessar a camisa...
Isto ás 19 horas, depois de uma lúdica tarde de trabalho e de ter deixado a minha viatura com uma avaria da electrónica na oficina circa meio dia... Consegui por milagre da disponibilidade de um kamarada ir até fora de portas recuperar a viatura na oficina depois de ter sido obrigado pelo Eunuco Chefe da garagem a esportular 370 euros(sim! trezentos e setenta oiros...) por uma peça de plástico que habita, quando saudável, as profundezas da coluna da direcção.
Assim,tenho relativa e pouca consideração pelas penas do Cirrus que andou todo o dia refastelado nos maples que o Estado Português oferece aos cidadãos nas suas instalações de acolhimento temporário.
Conseguiu o desiderato ou não? Conseguiu, pois, e então tem de agradecer ao nosso Primo Ministro essa beness.
Não diz mal dos Tugas não, meu chapa...se há povo que sabe aproveiter da burocracia é esse . Não desdenha mais, não...a gente se zanga qualquer dia.
A verborreia loquaz de Mujimbo é espantosa! Já ninguém aguenta tanto blog, tanto e-mail, tanto SMS, cartas de papael e envelope mais selo, tanto telegrama, eu sei lá que mais... O cara não deve ter trabalho e passa o tempo xingando o pessoal na net. Boa vida ssim, não há por aqui ,não.
Ad Astra

segunda-feira, outubro 17, 2005

Buro-cracias

Victoria! Segunda fase de renovação de visto de trabalho de angolanas domésticas:
Registo criminal - já cá cantam os dois - em cerca de 15 minutos! MIRACOLO!!!!!!
Declaração do Seguro Social de que estão inscritas e pagas - Desde a passada 6ª feira que tento conseguir os documentos e sempre levo com os pés... Na sexta, já não davam senhas. No sábado deram senha (nº 226 quando o número chamado era apenas o 35...) mas no meio da contenda anunciaram que, por motivos de informática, não iriam passar declarações para efeitos relacionados com os SEF... Hoje, segunda-feira, fui à sede das SS (não as alemãs do Reich) e disseram que já não tinha direito a senhas, por ter chegado às 12:45. Mandaram-me à Casa do Povo dos Restauradores (perdão, Casa do Citoyen!!!!) onde, por milagre, às 14:04 recebí a senha 532 quando estava o número 58. Fui tomar uma bica e um Pirata, e às 3:30 regressei. Estava no nº 103. Aguentei estoicamente, sentado (ilegítimamente) nas cadeiras da Direcção Geral de Viação e Trânsito, a observar a tortura a que é sujeita a mansa população portuguesa e também a massa dos pobres imigrantes (legais e ilegais). Houve de tudo, até um desmaio no 1º andar, antecedido de forte discussão entre as autoridades e, creio eu, a vítima. A menina do altifalante pediu a comparência de um médico ou enfermeira para o 1º andar. O meu companheiro de cadeiras, êle legítimamente à espera da sua vez na DGVT, disse: matem-se! Eu observava com certa tristeza esse deabafar duro de alguém que, por sinal, teria que esperar muito menos do que eu pelo atendimento burocrático. Depois veio uma velhinha a acompanhar o marido que pedia renovação da carta. Ela queixou-se da espera e, confesso, aproveitei para meter uma certa dose de veneno na nossa conversa. Mostrei-le a minha senha e ela ficou estarrecida. Disse-lhe, além disso, que tratam mal as pessoas que esperam, sem dar indicações correctas do que é necessário para pedir documentos. Daí principiou uma quase revolta entre os "utentes", com todos a comentar: sim, porque isto não se admite! Olhem para elas! Estão alí a conversar e a gente feito parvos à espera!

Bem, passadas 5 (CINCO) horas, chegou a vez do 532!!!! VIVAT, CRESCAT, FLOREAT!!!! Fui atendido por uma burocrata veterana, seguríssima de sí porópria. Pediu os recibos, passaportes, cartões, duvidou de tudo o que eu dizia. Finalmente, vencida pela solidez dos meus argumentos e das minhas provas documentais, rendeu-se e começou a escrever os pedidos de declaração para alimentar o COMPUTADOR. Nesse momento ela diz: Não sai nada!
Ó Patrícia, vê lá se dá no teu. O meu pobre coração teve uma ligeira síncope... Mas a PROVIDENCIA protegeu-me. TENHO AS DUAS DECLARAÇÕES EM MEU PODER!!!!!!

Amanhã segue a épica aventura: Vou registar os contratos de trabalho nos Anjos, no meio dos drogados que pululam ao redor da vetusta e bela Igreja do mesmo nome.

Capítulo II da SAGA BURO-CRÁTICA, amanhã à mesma hora.

A NOI,
CIRRUS

sexta-feira, outubro 14, 2005

Um crime de lesa cultura...

Tenho lido nos media, desde há tempos, notícias sobre o destino da colecção de pintura do milionário Joe Berardo...
Trata-se de uma extraordinária colecção de pintura contemporânea e moderna cujo acervo tem sido parcial e temporariamente exposto nas maiores galerias do mundo e que o proprietário ofereceu a Portugal desde que haja uma sede e local condigno de exposição permanente futura.
Nenhum dos últimos governos deste país se resolveu a tratar do assunto de forma a garantir a permanência entre nós desse magnífico espólio, oferecido à parca oferta museológica nacional.
Agora, depois de condecorado pelo governo francês, foi-lhe oferecido, em França, local condigno à escolha para depositar e ficar exposta essa colecção...
Trata-se de uma autêntica vergonha não se reclamar contra esta situação que atenta contra tudo e contra todos, ao prescindir-se de um conjunto de obras notáveis oferecidas ao património nacional.
Peço a todos os que eventualmente leiam esta mensagem que através dos meios disponíveis façam noticiar este escândalo de modo a que alguma ou algumas entidades públicas ou privadas, isoladas ou em associação, impeçam esse verdadeiro crime de lesa cultura que seria para Portugal perder esse valioso património generosamente doado aos portugueses.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Rapariga de verde e vermelho(1944)


Com as chuvas que finalmente chegaram, aconteceu-me como ao Mujimbo...foi-se a "lata" e "enferrujou" a pena...
Saudemos o regresso em força do preclaro Cirrus com gostosa crónica de crítica radiofónica ao plumbeo Sartamago.
Pelos vistos, este, quando vai a Paris já não almoça com o herdeiro do Marchais na sede do PCF comendo almondegas ao som da vodka do Volga. Subiu na vida e agora em Lanzarote, nas Canárias já só fala castelhano pois que do português não se esqueceu porque nunca o soube. Aquando do PREC foi director do Diário de Notícias, saneou e denunciou os colegas, cumprindo o seu dever de comissário político em prol dos amanhãs que cantavam com zelo e dedicação.
Em LA ( Lusa Atenas) tudo na mesma. O preclaro Encarnatio ganhou a Câmara ao PS Baptista como se previa. Em Miranda do Corvo o recandidato a presidente da AM, eurodeputado balofo do PS foi humilhado e ofendido. No meio de tanta pobreza e tristeza sempre há algum motivo de gozo.
Por aqui me quedo. Vou "a jantar" , como penso que vai fazer também a menina do quadro do nosso Conde Balthus...

terça-feira, outubro 11, 2005

Saramagada

Todos os dias que passam neste lindo horto à beira mar plantado trazem uma surpresa. Esta terra é uma autêntica Caixa de Pandora... Esta tarde estava, pacatamente (?), a conduzir do escritório para casa quando ligo a telefonia da viatura e calha-me um progama na emissão Portuguesa da RFI (90.4) chamado, creio eu, Sem Papas na Língua. A simpática locutora falava (penso que ao telefone) com nada mais nada menos do que o ilustre laureado com o Prémio Nobel de Literatura, José Saramago, ou melhor, nas palavras da jovem e reverente entrevistadora, Sr. Prof. (de quê?, perguntei eu aos meus botões). Ora bem. O programa desta tarde aparentava ser a continuação de um anterior em que se teria debatido a questão das melhores "brasseries" de Paris. O Sr. Prof. Laureado esteve uns bons 10 minutos a descrever cada uma delas (as brasseries), dando a direcção, a estação de Métro mais próxima e, em alguns casos, o telefone e até o nome dos proprietários... Explicou ainda, o grande literato, que quando pedirmos uma sopa de cebola em Paris não devemos dizer: "une soupe aux oignons", pois isso só serviria para nos delatar como parolos Portugueses. Deve-se, sim, pedir um "gratiné".

Realmente, nada como poder ser instruído por tão agudo intelecto como o possuído pelo Canário Saramago.

Estou feliz, sobretudo por saber que tal luminária consegue circular pela Cidade da Luz sem ser identificado como alguma vez ter pertencido à hedionda e selvática raça Lusitana, que nem sequer sabe pedir uma sopa de cebola aos criados de mesa parisienses que, por sinal, são, na sua esmagadora maioria, sim, acertaram: Portugueses, honrados, trabalhadores, e orgulhosos da sua origem PORTUCALENSE.

Bravo. Viva Marx (o Groucho) e o seu capanga Engels.

Assim vale à pena viver!

Camerati,

A NOI

Cirrus

sexta-feira, outubro 07, 2005

Algumas Mujimbadas

A solicitação implícita de variegados comentários aqui inseridos, eis-me a ressuscitar, ainda uma mão à frente e outra atrás, nestes caminhos blogueiros; o meu pesado, cavo silêncio, derivou de múltiplos factores, alguns com reflexos não optimísticos na vontade e no tempo de escrita.
Alteremos o assunto: a mais louvável notícia aqui trazida foi a chegada de novo mago-um bálsamo nestes dias aziagos, uma notícia terna e saudável; das outras, salvemos a chegada do Cirrus, carregado de entusiasmos do mais fino ardor às direitas, com o malho, à palavrosa cachaporra lusitana, que à visita ao poeta ex-soldado, triste-alegre lhe desperta.
Da treta do 5 de Outubro, uma palavra: Viva o Rei!
Da minha parte, repuxo de sentimentos ou ideias e nada, zero! Estou nabo, nabíssimo! Nem pr'a direita, nem pr'a esquerda, nem pr'o centro, nem pr'a política! Bah! E parafraseio alguém "Que asco, que vómito".
Eu sou assim, o Mujimbo, quando o tempo vai de cacimbo.
Camaradas, o maior abraço do mundo

Partida para a Lusa Atenas!!!!!

Saio esta noute para a LA (não Los Angeles, não...) onde espero poder prestar o meu "tributo" (Cambroniano) à efígie (já erguida) do "grande" e "ilustre" vate da revolucionária horda. Necessitarei de guias pois a emoção de ver o insultuoso monumento ao INFAME POETA/DEPUTADO a conspurcar a linda terra Coimbrã certamente que irá encher os meus olhos de profusas lágrimas.

Pobre Coimbra, violentada por uma ralé politica que não se envergonha de erguer uma estátua a um TRAIDOR, um reles DESERTOR que parasíticamente, se refugiou no curral da dita Assembléia da República, e nunca trabalhou. Agora, vamos ver até que ponto chega a estultícia humana aquando das eleições presidenciais. VÓMITO e ASCO, é o que se sente ao ouvir que êsse ASQUEROSO socialista VENDIDO AO INIMIGO pretende ocupar a chefia de um ESTADO que possui tamanha história e tão gloriosa. Até onde chegará a decadência Lusitana e a falta de vergonha dessa canalha? Valha-nos o bom Deus! Que nos liberte dessa chusma de malfeitores que nos rodeia...

Até breve, camaradas.

A NOI

CIRRUS

quinta-feira, outubro 06, 2005

Dream...

Notícias novas para ausentes e presentes...
No Club está-se menos mal e o "comer" é bom...
Quem não for sócio deve associar-se !!!!
As condições são únicas e temporárias para uma adesão actual.
A iconografia balthusiana, continua a suscitar grande entusiasmo nas classes desfavorecidas.
O russo, o Nabokov, já se quis fazer sòcio do Club...
Claro que foi recusado por não trazer com ele os trinta e tal membros certificados pelo European Gay Club.
Da Europa Central só se escuta o silêncio . Mujimbo medita...

Por cá, o plumbeo astro, lança as chamas da incontinente constãncia.

quarta-feira, outubro 05, 2005

Tempo de luto...


Hoje comemora-se o dia negro da implantação da regime republicano em Portugal. Nunca referendado pelo povo em chamadas "eleições democráticas", foi consequência assumida na base do regicídio de D. Carlos e do Príncipe Herdeiro em 1908.
O triste PR que existe temporariamente, criou ou diz que vai criar, uma "comixão" ( mais uma) para celebrar o evento, nos cem anos que o mesmo alcançará em 2010.
Presidente da "comixão"? O digno ex-deputado e ex- membro do "Partido Comunista em Portugal" o Sr. Vitaly Moreirovittch que aportuguesou agora o nome para Banal Moreira tentando escapar por essa via ao julgamento da história. O nosso bem amado e querido Simon Weisental de serviço se encarregará do tipo...
Mudando de tema, saudemos com alegria o regresso a lusos solos do neflibata Cirrus que reassumiu já a função de escriba nesta Via Higiénica. Na Lusa Atenas iremos juntos em breve e com emoção visitar a novel estátua do Triste Vate Alegre sita no parque da cidade, em capa e batina. No DN de ontem, ou antes de ontem, vinha publicada numa página inteira de publicidade do Banco Millenium um poema(?) do refrido poetrasto intiulado "Nambuangongo"! Não há verguenza do referido Banco, chefiado pela digna Prelatura e o poema contranatura do desertor, cantando o local do crime...
Do suturno Mujimbo só falam os ventos que sopram da Mittel Europa...
Por aqui apenas os incêndios e desgraças várias que o socrático Engenheiro mantém em brando lume inté as chamadas "autárquicas".
Em breve partirei para o Oriente em missão de reconhecimento, confiada pelo Conselho de Família.
De resto, nos campos do baixo Mondego continuo a rever o afundadamento das margens...
O Conde Kolossovsky continua a pintar...Haja esperança...
Ad Astra.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Tarrafal

Mais uma do querido PR. Prestar "honras de estado" aos criminosos do Tarrafal... Pasmo de surpresa. Ousar comparar os "campos" do Estado Novo ao hediondo GULAG dos comunistas ou a qualquer outro campo de concentração, de internamento ou de outro qualquer tipo, inglês, francês, americano, ou de outra qualquer nacionalidade, é mesmo querer "mangar" com as pessoas. Um "regime ditatorial" que autoriza seus reclusos a prestarem exames de direito enquanto encarcerados merece ELOGIOS, não CRITICAS. Mostrem-me UM internado no GULAG que o pudesse fazer ou o tenha feito... Para quem conheceu o Tarrafal como eu, ainda durante a "odiosa" ditadura, tais acusações são absolutamente falsas. Clima ameno, trabalho edificante e conducente à reabilitação e à reinserção na sociedade. O Tarrafal era dirigido por um CURSILHISTA, valha-me Deus. Se duvidadrem, pesquisem. Os reclusos que o digam, se ousarem dizer a verdade.
Esta cambada psaeudo-governante deveria ter vergonha!
A NOI
Cirrus

domingo, outubro 02, 2005

Redivivus et Arrivatus

Cheguei às 08:15 à minha querida Lisboa, com a aeronave estacionada na porta 21 da aerogare. Avião repleto de "touristes", immigrants, etc. Ao chegar ao final da "manga" fomos encaminhados para umas escadinhas que nos conduziram a um autocarro da ANA. Nele, demos uma volta pelo perimetro do aerodromo e regressamos ao edificio principal para as formalidades de ingresso neste jardim à beira mar plantado. (Interessante o "tour" aeroportuário, sobretudo quando estavamos para entrar no predio onde se encontram os serviços de imigração.... Bem, não importa....). Passagem pela imigração sem novidades com os funcionarios da SEF neutros. Nem mal-educados, nem educados. É domingo, e de manhã. Chega isso.... Bagagens chegam, tarde e às pinguinhas, mas sem novidades. Saída pela alfândega, inócua. Taxi à disposição, ligeiro desvio da rota ideal, mas aceitavel. Levou gorgeta por carregar malas dignas do Herakles. Estarrecido por ver preço de combustivel na estação da GALP mais próxima, ao que o taxista replica: "Já esteve mais cara... Isto está uma miséria..."

Familia bem, ausente, mas feliz pelo regresso do warrior. Warrior cansado mas tambem happy. America estava interessante, mas complicada. Depois comentaremos. Agora vem o repouso dos justos... Gostei de ver as novidades bluguisticas pois na ultima semana não tive acesso à maravilha da Internet.

Gaudio Maximo pela chegada do Vintage II!!!! Celebraremos, condignamente no proximo fim de semana.

Vejo, ou melhor, leio que o Manuel Alegre já tem estátua em Coimbra. Que VÓMITO!!!! A que ponto de baixeza pode uma Câmara Municipal chegar? Ainda bem que já deixei essa zona da cidade. Imaginem o asco de que passa por ela... E ainda por cima de Capa e Batina... Meu Deus, nunca pensei....

Bom, agora deixo a amável companhia. Amanhã regresso, à espera de poder aprender como introduzir photos no blog... Well, sinto-me diminuído....

Abraço ao Mujimbo, que vejo estar muito calado. Vintage, comme toujours, perfeito e nítido na sua clarividente análise do quotidiano. Intervenientes vários, sempre bemvindos e maioritáriamente isentos de comentários criticaveis. Bem hajam.

Vintage: Opera Balthusiana arrivata est. Ci vedremo presto!

Abraços fraternos.

A NOI