Veneza, infância, e África... Turbilhão de recordações e vivências que, nesta 6ª década da minha existência, atinge proporções gigantescas. Sente-se a aproximação do términus, sem haver uma contrapartida de realizações, para além de tentativas goradas.
Tanto para fazer, e tanto desperdício de tempo, concentração e esforço...
Quousque tandem? Chi lo sa...
Temo pelas gerações vindouras (talvez como os meus antepassados temeram pela minha) mas resta a última esperança na Providencia que nos protege e, certamente, as irá a continuar a proteger....
Dia cinzento como os da gloriosa Serenissima.
Triste domingo (Szomorú Vasárnap)...
Vou ler e ouvir a Cecilia.
Kitartas...
1 comentário:
Dos três infogramas (como agora se diz)publicados neste post (Palacio dos Doges sob nevoeiro, tónico aldrabão do Fontoura e menina preta-em Kinshasa?) todos são de facto deprimentes. A Sereníssima já lá foi, o optimismo das meninas do anúncio nâo beneficiou muito as gerações prometidas e a criança negra embora sò, tem, aparentemente, uma casa onde viver. Inda assim é esta a única que suscita uma certa esperança, ainda que pequena nos dias que hão-de vir.
Pense o caro Sr. Cirrus em melhores dias que certamente estão para chegar, com o renascer da Primavera que já se adivinha e com os necessários trabalhos que malgré tout lhe vão ocupar o físico e o espírito.
Anonimus Bosque.
Enviar um comentário