Passam hoje 38 anos desde que energúmenos, ditos da Academia de Coimbra, insultaram o último Chefe de Estado legítimo desta pobre Nação.
A cobardia daquela corja de traidores foi patente durante a pseudo "crise académica de 69". Lembro-me, com asco, da actuação dos agitadores que, dos tugúrios onde se congregavam, incitavam os seus crédulos colegas a "lutar contra a opressão"...
É como se fosse ainda hoje que vejo a escumalha agitadora, congregada nas imediações dos Arcos do Jardim (pronta a dispersar cobardemente...), a identificar os estudantes que se dirigiam à Universidade para prestar exames. Essa escumalha, que depois buscava exercer represálias contra os que foram a exame, nunca se identificou claramente, ao contrário do que reza a "nova história" saída à tona neste Portugal post-25 de IV.
Pobre Nação, destruída por elementos vendidos ao comunismo, capazes de apunhalar o país, mas apenas à traição, sem honra.
Fiquei triste, esta manhã, ao ler no órgão da Associação Académica de Coimbra, uma entrevista com um desses "agitadores" do meu tempo, pessoa de fraca idoneidade quer profissional quer moral, que, na sua biografia, alega que, "após a crise de 69 é integrado no Movimento das Forças Armadas". Se bem me recordo, a sua integração foi nas Forças Armadas do Estado Português, com o SAGRADO DEVER, como Oficial Miliciano, de DEFENDER A PÁTRIA. Não foi para a TRAIR...
O TEMPORA, O MORES...
A Noi!
Perseverança!
AD ASTRA!
Cirrus Melancolicus
2 comentários:
Ó Xô Cirrus,
O que vocemecê devia ter feito era agarrar numa boa moca de Rio Maior e partir os cornos a esses grandessíssimos filhos da puta dos grevistas que impediam os verdadeiros estudantes, amigos do Saber, de realizar as suas provas.
Aceite também uma pressão nesse tórax.
Prezado Sr. Cirrus,
Fui estudante em Coimbra há uns anos. Também fui dirigente associativo na AAC durante algum tempo, e sempre me senti intrigado com a "pseuda" crise de 69. Simplesmente fascinava-me. O que realmente se tinha passado, ninguém sabia, e as histórias eram sempre as mesmas......estudantes reprimidos, liberdade, melhor sistema de ensino público, entre enúmeras outras coisas. Mas de facto, o que se passou? Meu avô, falava-me de coisas surpreendentes de Coimbra...a vida académica, os estudantes, as gentes. No entanto, quando fui estudante na Universidade, não posso dizer que encontrei o que estava à espera. Quando fui dirigente associativo, depressa todo aquele meandro me deixou desgostoso já que a Coimbra de outrora, a Coimbra que deixava saudoso o meu avô, a Coimbra que eu queria conhecer e viver nela, tinha desaparecido. Senti que o que havia agora eram pessoas usurpadoras de poder, pessoas que usavam esse poder para ganhar popularidade. Zés Ninguém que "tinham a mania"! A tradição já não é o que era, e a sede do dinheiro fez com que Coimbra perdesse todo o brilhantismo que eu idealizava. Pelo que leio nos seus textos, sou de uma geração completamente diferente da sua, não estudei na Coimbra que era Coimbra, na Coimbra do Choupal, e eu próprio me sinto triste, saudoso de uma Coimbra que sempre quis conhecer...
Gostaria mesmo muito que me ilucidasse sobre a "verdadeira verdade" do 17 de Abril de 69...Se me quiser enviar um email abaixo está o meu endereço..
pimpaozito@gmail.com
Obrigado pelo seu Blog...faz-me pensar!
P
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