terça-feira, abril 18, 2006

17 de Abril...uma data mítica!


Fez ontem um ano que se iniciou o Via!(a contagem da freqência) só começou em Junho de 2005).
Daqui saúdo do todos os autores, comentadores e meros visitantes.
Ontem também foi aniversário daquela tristíssima cerimónia que ocorreu em Coimbra, creio que em 1968, aquando da inauguração do edifício das Matemáticas, na qual o Tomás foi achicalhado e o Bispo de Coimbra ( na altura D. Francisco Rendeiro) viu o seu hábito de Franciscano emporcalhado e queimado pelas beatas dos estudantes, esses paradigmas da Liberdade que ora nos governam e que na época faziam o jogo sujo da União Soviética ou do maoísmo "libertador".
Mas falemos antes de coisas tristes que alegrias não pagam dívidas.
O aporcalhado Almeida Santos vai lançar um livro sobre a descolonização? Contará ele como fez a sua fortuna em Moçambique e como conseguiu trasferir para cá as massas e a que troco de favores isso foi possível?Não decerto! Vai tentar branquer a sua imagem de "democrata" impoluto como são aliás todos esses tipos que frequentam oPS, as páginas do DN e do Expresso:"impolutos f. da p".
Freitag Amarillo desloca-se pela quarta vez desde a sua posse a Cabo Verde.Penso que é um regresso às origens atávicas desse "impoluto" que bem poderia ficar pela terra dos ancestrais
Quem irá com ele desta feita no Falcon da FA para além do impoluto Sheep?A revista "Caras" estará atenta a mais este importante movimento diplomático do MNE que infelizmente havemos...
Para os eruditos não impolutos aqui vai uma quadra para adivinhar o autor:

Eu vi a luz em um país perdido.
A minha alma é lânguida e inerme.
Oh! Quem pudesse deslizar sem ruído!
No chão sumir-se, como faz um verme...

O prémio para quem acertar será uma surpresa...

2 comentários:

Pharmacêutico disse...

Poeta coimbrão (1867-1926) nascido a 7 de Setembro de 1867 em Coimbra, tendo como pai Francisco António de Almeida Pessanha, um estudante de Direito (mais tarde juiz), e como mãe, uma criada, Maria do Espírito Santo Duarte Nunes Pereira.
Em Coimbra, na sua Faculdade, tirou o curso de Direito.
Como bom coimbrão sempre levou uma vida de solitário excêntrico, tendo o absinto como bebida favorita.
Em 1891 termina o curso e vai para Trás-os-Montes, onde exercerá advocacia. Daí partirá, no ano seguinte, acompanhado de seu primo Alberto Osório de Castro, para Óbidos.
Em 1894, vai para Macau, onde, durante três anos, foi professor de Filosofia no Liceu de Macau.
Em 1900 foi nomeado Conservador do Registo Predial e, mais tarde, Juiz de Direito.
Durante este período foi companheiro de Venceslau de Morais
Doente dos nervos, com antecedentes familiares, veio a Portugal algumas vezes em busca de cura, mas, desiludido, voltou definitivamente para Macau em 1915.
Os seus poemas eram escritos em folhas soltas, oferecidos a pessoas amigas.
O Poeta nem se dava ao cuidado de guardar cópias, sendo no entanto capaz de reproduzir todos os seus poemas de memória, sempre que quisesse.
É através deste método que João de Castro Osório, compila os poemas que compõem o volume Clepsidra (1920) editado por Ana de Castro Osório, alguns deles já publicados (na revista Ave Azul) mas a grande maioria ainda inéditos.
Influenciado, a princípio, por Cesário Verde, tornou-se o mais puro dos simbolistas portugueses.
O contacto com a cultura chinesa levou-o a escrever vários estudos e a fazer traduções de vários poetas chineses.
Foram, todavia, os seus poemas simbolistas que largamente influenciaram a geração de Orpheu, desde Mário de Sá-Carneiro até Fernando Pessoa.
O Poeta coimbrão morreu a 1 de Março de 1926, em Macau, vítima de tuberculose.


Será este o Poeta?

vintage disse...

Obviouslly my Dear Holmes!
Somente um Pharmacêutico poderia tão prestamente encontrar dentro dos frascos e almofarizes do ofício a autoria do caro Camilo.
Parabéns e desculpe lá o prémio! Foi uma graça... desgraçada!
Vintage