sexta-feira, maio 13, 2005

Considerações fátuas

Desejo as melhoras ao Cirrus: de saúde e, sobretudo as melhoras dum tempo que lhe escapa, sempre ao encontro dum zenite, de mais outro e outro e ainda mais um. É preciso Karma! Ao outro bloguista apenas voto na continuação do despacho daquelas meninas que adquiriu lá para a adega e que me fazem crescer a saliva.Com tempo, que estas coisas enólicas merecem relaxe.
Pois a mim o que me está a apoquentar valentemente é o caso dos sobreiros da Herdade da Vargem Fresca.Ia, pacatamente, na rua quando deparei com o Primeiro Ministro daqui, da Europa Central,o Juncker, que me disse: Então, agora, por que razão filosófica, ou socrática ou lá o que é, já não permitem manifestações de liberalismo económico reencapotado de democrata cristão, lá no vosso tão querido Portugal? Eu, atabalhoado, respondi-lhe que olhe que não, olhe que não, aquilo é só para deitar poeira para os olhos e vai ver, Senhor Juncquer, como os que estão a cantar de galo irão eles mesmos acabar por deitar abaixo os sobreiros e ficar com os lucros. Aliás fui informado, senhor 1° Ministro, que a escritura do negócio iria ser realizada num cartório no Luxemburgo,sabe, o segredo bancário nesta praça dá garantias absolutas!
Ia, respondeu, wir sind sehr gutin business. Adi! Adi, Senhor Juncker, e lá foi ele até à Bolsa, no intervalo de duas reuniões da Presidência.
Mas, voltando à vaca fria: não estou vendo como é que a Vargem Fresca pode continuar fresca se lhe cortarem os sobreiros? E mesmo no que diz respeito à Vargem, o que lhe irá acontecer?
Ai, ai, valha-nos o Espírito Santo para salvar Portucale!
Como me cortaram o DN, O Público e o Expresso, na internet, só tenho o Correio da Manhã. Aquilo é um fartar vilanagem: a avó deita a neta ao rio, a mãe é apanhada a (não posso dizer fazer amor)com o tio, seu irmão, e ambas matam a filha e sobrinha, uma mulher é esquartejada pelo home, e, só para não enfastiar, a mulher apunhala o marido.
Não tenho reunião agora, mas é o fim de um ciclo (o ciclo diário) e necessito retemperar energias espirituais, bastante por baixo, neste entretanto.
Corações ao alto, oh bloguistas latrineiros! Abraços.

Sem comentários: