sábado, setembro 17, 2005

Insanidade


A minha actividade social tem sido intensa.
Jantei há dias com um grupo de amigos que já não via de há tempos. O meu amigo pintor, o Conde Balthus,o meu amigo das músicas o Haendel (tratamo-lo por George Frederico) e o meu amigo escritor o Eça, conhecido no grupo por EQ.
Malta toda da pesada. O Balthus sempre de cigarro na boca, foi para uma cordonizes recheadas com sardinha de conserva (portuguesa of course...) acompanhando com bastas quantidades de Sauternnes.O Gerge Frederico, sempre a assobiar oratórias, pediu choucrut de chocolate recheada com salsichas de Frankfurt, colocando à direita uma ânfora de Mosele branco para não ter de esperar pelo criado depois de emborcar o copo. O EQ queixando-se da figadeira e da "gástrica víscera que lhe incendiava as entranhas" foi para um "sole normande" acompamhado por vinho da Califórnia, um Merlot do Mondavi.
Eu fui como é costume fui para um rim au sauté, acompanhado por um tinto da Adega Cooperativa de Mogofores que faliu e encerrou portas há dois ou três anos.
Discutiu-se política, teceram-se elogios ao Mário Soares e reslvemos pedir o retorno do Alegre poeta às lides presidenciais, enviando e-mails de apoio para o site do putativo candidato.
Passámos a pente fino toda a situção política actual...
Levantavam-se loas ao Sampaio quando o criado ucraniano pediu para servir " o cafezinho e o digestivo". Estávamos na segunda Vodka quando chegaram os enfermeiros do Júlio de Matos e porque estava frio, vestiram-nos camisas de força, uma per capita e voltamos para o hotel num táxi do Ministèrio da Saúde.
É assim a vida...

2 comentários:

Anónimo disse...

Voceses sendes uma corja de proto fascistas ensandecidos. Vêde o que recebi há dias de um ignóbil anónimo como eu:

Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não
Oh Alegre não estejas triste
Ouve a minha opinião

"Volta para Paris ou Argel
Fazer sempre o que fizeste
Escrever versos no papel
Pensar na guerra a que fugiste

Na vergonha da deserção
Nos camaradas que traíste,
Vai Manel não fiques triste
Que nós por cá também não"

Anónimo disse...

Caro Anonimus:

Acho que exagera ao caracTERIZAR a corja que compoe o blog. Deixe-se de protos. O que eles sao, na verdade, e fascistas ensandecidos a serio. Cambada infecta que deveria ser banida das inocentes ondas da internet....

Gostei do poema. Mande mais...

FACTOTUM