Alegre! Estou alegre, com uma alegria avassaladora, alegria contente, alegria feliz, divertida, meia embriagada, animada mesmo. Tudo porque o Alegre do Mané Poeta poderá vir a ser o nosso novo Presidente. Outro que domina o linguajar dos néscios, e que poderá, tal como o actual Chefe de Estado, emitir sentenças ininteligíveis aos não-iniciados na Maçonaria governativa que tudo corroi e desmorona.
Passado o aleluiático instante provocado pela leitura da magnífica notícia da possível candidatura no Diário de Notícias, caí no marasmo do pobre Job (Jó para os iletrados das escripturas), inquirindo aos deuses o motivo pelo qual o Pobre Puto continua a ser punido pelas esferas celestiais. Qual terá sido o grande pecado português que continua a ter de ser expiado?
Pergunto qual será o Alembamento(*) que o Alegre irá entregar à família da sua noiva Portuguesa... O suficiente para que a população se esqueça da sua deserção em campo de batalha e transição para as plagas argelinas de onde vociferava contra os seus ex-camaradas de armas? Como irá êle, cheio de alegria ao receber as insígnias ignóbeis de uma república vil, justificar o seu aleivoso acto de ALTA TRAIÇÃO À PÁTRIA?
Mera curiosidade da minha parte. Até quando esta podridão?
A NOI
Cirrus meditabundo...
(*) Alembamento - (Angola) Tributo de honra que o homem presta à família da noiva, dote. (Do quimbundo, ilembu, de kilembu, "dote")
sábado, julho 16, 2005
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