Assumo o medium virtus entre o rigor da guarda de ferro e o liberalismo socializante...que me perdoem o altíssimo Cirrus e o cultíssimo Mujimbo as desajustadas analogias.
Falemos de coisas mais alegres, sem ocultos sentidos...
Jantei ontem perto de Santa Luzia e o dono, um simpático amigo de há muitos anos, logo me veio mostrar o livro de honra do estabelecimento, onde em data incerta de 2005, um diplomata estrangeiro havia escrito simpáticas palavras à estalagem e ao estalajadeiro. Gostei. Mais ainda do "cabrito á moda da Beira" que estava delicioso e farto. Duas doses para três e inda sobrou. As batatas assadas e os grelhinhos estavam, de estalo!
Contra a regra pedi um branco varietal, o "Bical" da Adega da Mealhada que tal como da primeira vez se me afigurou muito acima da mediania dos vinhos deste nível. Frutado intenso, sem acidez detectável, com um toque longínquo de flores citrínicas. A repetir, sobretudo enquanto o preço da botelha se mantiver na lista a 5 euros.
Outra dica: a revista "Atlântico", mensal, com artigos bem estruturados que fogem ao paradigma estandartizado."Ensino e Democracia:Colossal Embuste" de um tal Gabriel Mithá Ribeiro fala de coisas muito oportunas na matéria, sendo que o autor me parece ser moçambicano. Edição online:webmaster@revista-atlantico.com.pt. Juro que não sou sócio nem sequer, por enquanto, assinante...
O fim do ballet Gulbenkian entristeceu-me. Elitismo, sobranceria, fraca qualidade, aquietação?
Não sei mas faz pena o ver finar-se uma instituição dessas.
Casas na F Foz aos montes.Mujimbo tem que vir ver.
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