Após árduo périplo pela rectangular Lusitânia, desde os Algarves às Beiras Lithoraes, com regressos relâmpagos à capital imperial, fui hoje libertado da hercúlea tarefa de ir a EBORA. Feliz vida! Fico com netos e ninas na piscina...
Piccola storia tragico-comica: Palácio da Ajuda. Mecenato Português. Concerto de Escola de Música. Purcell. Trompetas barrocas carentes de exercício. Ceia do Século XVIII. Praga de Gafanhotos. Testemunha ocular apenas teve acesso a dois copos de champagne. Mesa de ceia atacada por bando famélico de gafanhotos. Alguns dos presentes comia pâté à mão. Tortas eram cortadas com os dedos. Frenezi pirânhico à volta dos alimentos. Em menos de três minutos nada ficou para comer... Cenas nunca vistas... Como aconselhava o Eminescu: Eu olhava como se estivesse num teatro... (Tu, priveste ca la teatru). Na alegre companhia do Ministro Russo (oriundo das profundezas do Volga), consumimos o champagne, e contemplámos consternados, a fome da "elite mecenática" capitalina... Muitos nomes conhecidos pelo meio...
Soube da passagem a cadaver do Emidio Guerreiro. Menos um. Lástima que durem tanto estes esquerdistas lutadores anti-fascistas... Outro heroi que caiu. A Noi!
Viva o dia dos 21%. Assim poderemos contribuir ainda mais para auxiliar a pobre máquina governamental súcio-lusa. Val mesmo à pena... Estive a pensar no Pendolino: qual será o virus que afecta a classe política portuguesa? Bom tema para um doutoramento. Será da água?
A propósito, a fórmula química com que (há imenso tempo) desafiei os meus ignorantes leitores era do Absinto... Vejo que nenhuma dessas quase inexistentes criaturas utiliza os poucos Neurónios que ainda restam nas respectivas caixas encefálicas...
Bem, vou descansar. "Parabenizo" a equipa mágica do "counter" e congratulo-me com o Orgulhoso Progenitor.
Sinto falta do Mujimbo, mas sei que esteve por aí, deambulando pelo Puto.
Dou finalmente as boas-vindas ao Pharmaceutico.
Do Scotch nada, mas aguardamos...
Saudações Académicas!
A Bem da Nação
Cirrus Odysseus
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