Tenho tido falta de pena! De inspiração, sobretudo, e de tempo em segundo lugar. Se reunidas as duas ausências, inspiração e tempo, resulta tudo isso em falta de pena. Nem sempre esse facto será penalizador, porquanto os ilustres têm desenvolvido aprimorados comentários aos acontecimentos hodiernos, e embora aqui e ali eu possa denotar exageros semânticos em expressões mais emotivas (vd Tratado das Paixões da Alma ou outra obra mais simples), no arrematado das opiniões, ilibados os arroubos apaixonados, conota-se uma exigência do rigor, da lei, dos princípios, duma ética que, com razão, é denunciada como que absentista do quadro social e político do nosso país e do nosso mundo. Oh saudade de Portugal e do Futuro! (Aqui, por manifesta falta de pena, não sinto inspiração para continuar o que poderia, eventualmente, vir a ser um poema; como vêm, é verdade!).
Antes de terminar: Viva a Velhinha U.C.! Não estudei nela, mas sempre lhe considerei a história e o estatuto! Só me indigna quem ousa a baixeza de a tentar nivelar por baixo!
A todos: uma semana com um ar fresco de notícia boa, que de vez em quando, também é preciso encontrar uma nota positiva!
PS Gostei dos versos.
domingo, julho 17, 2005
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