segunda-feira, julho 25, 2005

O elogio da loucura

Ainda nem nunca, serei capaz de "digerir" as declarações do MNE que temos, nomeadamnete, ao dizer que "não podemos dar lições a Angola pois somos tão corruptos como eles...". Um MNE que dissesse isso no Burkina Fasso ou nas Ilhas Fdji em relação ao país que devia representar, defender e honrar, seria de imediato demitido do governo. Mas por cá, não!
Se calhar pensa que ficou bem visto perante os angolanos!!!
O tipo na sua exúndia declara-se aberto a uma candidatura a PR e portanto pronto a abandonar o governo se essa opotunidade aparecer e... nada acontece...
Temos o governo que merecemos e um MEN, idem.
O Soares já o tramou e por isso o tipo fica agarradinho ao governo já que ser putativo candidato a PR está, felizmente e por ora, fora da nossa imensa perspectiva de felicidade e glória. Não que o Soares seja melhor que o tipo e poderá ganhando com os seus 81 anos ter um badagaio que provoque novas eleições a médio ou curto prazo.
O camarada Almunia,Comissário Europeu, e "defensor acérrimo dos interesses de Portugal," já avisou a navegação que estamos em vias de empobrecer em termos económicos reais ao contrário de todos os páises civilizados e não só! Belo futuro se prepara...
Lembram-se do 27 de Maio de 1926? Depois queixam-se...

1 comentário:

Anónimo disse...

A situação política portuguesa vai mesmo de "mau a piáu". Grassa o clientelismo mais rasteiro e despudorado, cancro que vai minando todas instituições do Estado.
O que fazer? em quem votar? como mudar? pergunta-se.
Comigo não contem para legitimar esta democracia para-lamentar e a canalha que rotativamente se instala nos meandros do poder.
Obviamente não voto, por questões higiénicas. E cada vez mais tenho a certeza que só o regresso aos verdadeiros valores nacionais nos fará sair do lodo. Tal passa desde logo pela restauração da instituição Real em Portugal.
É com essa esperança num Portugal ressuscitado que trago este poema de Couto Viana, "No Signo do Desejado", escrito por ocasião do sesquicentenário do Senhor D. Miguel I, - o exemplo de serviço e missão – retirado do blogue Último Reduto:

Último rei do povo,
Espelho do Encoberto,
Quando virá de novo,
No seu sangue dos seus liberto?

Quando virá, fiel
A Deus e a Portugal,
Ser o perdido anel
Nupcial?

Quando, em bodas reais
Da alma e da raíz,
Voltará a ter pais
Este país?


Saudações do Comandante Zero